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Image by Augustine Wong

A História de uma Classe

 

     Passados mais de 160 anos das descobertas de Wilhem Conrad Roentgen que deram origem as imagens diagnósticas e 27 da regulamentação da profissão de Técnico em Radiologia São de conhecimento geral, os enormes avanços no domínio e conhecimento sobre radiação, Radioatividade, aplicação e seus efeitos em organismo vivo.

     Em décadas anteriores, o recrutamento de técnico em radiologia, não possuía nenhum critério, sendo parte destes, até mesmo analfabeto e outro tanto com apenas o 1º grau e às vezes incompleto. Nos interiores, um número significativo não possui um conhecimento adequado de anatomia e com o avanço da tecnologia, também não possuía um conhecimento adequado para operar um equipamento moderno. Com os poucos recursos diagnósticos disponíveis no início da segunda metade do século XX os operadores e técnicos em radiologia eram peças importantes na estrutura hospitalar. Grande parte dos diagnósticos diferenciais se fazia baseados em estudos radiográficos simples ou com o uso de meios de contraste. Profissionais com conhecimentos diferenciados eram valorizados e disputados pelo mercado. Surgidos quase que informalmente e, não raro, sem qualquer formação teórica tornaram-se profissionais privilegiados.

     Ainda que contassem com bons salários e privilégios concedidos apenas à categoria médica, a categoria se mantinha em perfeito equilíbrio com o mercado, pois eram poucos os que se dispunham a aventurar nos “riscos da radiação”, tanto que em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro era possível contar nos dedos de uma única mão os cursos então existentes. Houve, em nível mundial, a partir da década de 50, como fruto do desenvolvimento das pesquisas que demonstraram os riscos das radiações ionizantes, particularmente as radiações X, um maior rigor na legislação visando resguardar a saúde dos profissionais que manuseavam fontes radioativas.

      A década de 70 marca uma grande mudança tecnológica em todos os aspectos da sociedade. Na medicina esta mudança também se fez sentir, diversos novos métodos diagnósticos surgiram neste período, muitos não ligados à imaginologia. Na Radiologia houve também uma verdadeira revolução. Surgiram aparelhos de Ultrassonografia mais precisos e com diversas aplicações diagnósticas. O aparecimento dos equipamentos de TC em 1.972 inicia uma nova época, a da imagem digital. Mais tarde surgem os equipamentos a Ressonância Nuclear Magnética. Surgem novas tecnologias visando também à proteção dos profissionais e usuários das radiações ionizantes. Ao mesmo tempo, por força dessas circunstâncias, o aprimoramento começa a se fazer necessário. O profissional que outrora era um prático e de quem se exigia escolaridade básica passa a ser mais exigido pela legislação e pela tecnologia.

     Considerando estes itens, o Congresso Nacional em 1985, resolveu regulamentar a profissão de Técnico em Radiologia aprovando a Lei 7394/85, e, em 1986, se mostrando sensível ao problema em pauta, o então Presidente da República José Sarney, assinou o Decreto 92.790/86, regulamentando a Lei e dando outras providencias. Sendo que, no contexto da Lei e Decreto, ficaram instituídas condições bem mais rigorosas para formação e exercício destes profissionais. Sendo que, estas considerações nos obrigam a reconsiderar as medidas até hoje tomadas, e, tomar providencia reais para que sua utilização seja mais segura e racional.

     Desde 1951 várias associações de técnicos em radiologia foram criadas, porém somente em 1987 foi criado o CONTER – CONSELHO NACIONAL DOS TÉCNICOS EM RADIOLOGIA. E logo após, entre os anos de 1988/90 sobre resolução de este CONTER foram criados os CONSELHOS REGIONAIS DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA MÉDICA. Anteriormente á esses acontecimentos a categoria encontrava-se sem representação sindical. Isso levou muitos trabalhadores a filiarem-se aos sindicatos de saúde.

     Era 1994 um ano de grande ebulição política e esportiva. Nelson Mandela se tornava o primeiro presidente negro na África do sul, no Brasil Fernando Henrique Cardoso, chega a presidência da Republica,quando acontecia uma grande abertura econômica nos pais, no esporte o Brasil se consagra TETRA campeão mundial de futebol, e uma enorme tristeza assola o país com a morte do esportista Ayrton Senna da Silva.

Nessa época um grupo de técnicos em Radiologia, profundamente antenados e com conhecimentos de causa, sofridos pela classe trabalhadora das radiações resolvem se unir e criam o SINDFONTES, sindicato de abrangência nacional, que não só representa os técnicos em radiologia, mas sim 35 categorias profissionais denominadas diferenciadas, por exercerem suas atividades profissionais com fontes magnéticas e ionizantes,

     Portanto o SINDFONTES e uma entidade que honra seu passado, luta no presente e tem sério compromisso com o futuro, resaltando sempre a combatividade, o fortalecimento das bases, o alto índice de representação sindical sempre em sintonia com os movimentos sociais na luta contra as desigualdades de renda e direitos.

A História de uma Classe

 

     Passados mais de 160 anos das descobertas de Wilhem Conrad Roentgen que deram origem as imagens diagnósticas e 27 da regulamentação da profissão de Técnico em Radiologia São de conhecimento geral, os enormes avanços no domínio e conhecimento sobre radiação, Radioatividade, aplicação e seus efeitos em organismo vivo.

     Em décadas anteriores, o recrutamento de técnico em radiologia, não possuía nenhum critério, sendo parte destes, até mesmo analfabeto e outro tanto com apenas o 1º grau e às vezes incompleto. Nos interiores, um número significativo não possui um conhecimento adequado de anatomia e com o avanço da tecnologia, também não possuía um conhecimento adequado para operar um equipamento moderno. Com os poucos recursos diagnósticos disponíveis no início da segunda metade do século XX os operadores e técnicos em radiologia eram peças importantes na estrutura hospitalar. Grande parte dos diagnósticos diferenciais se fazia baseados em estudos radiográficos simples ou com o uso de meios de contraste. Profissionais com conhecimentos diferenciados eram valorizados e disputados pelo mercado. Surgidos quase que informalmente e, não raro, sem qualquer formação teórica tornaram-se profissionais privilegiados.

     Ainda que contassem com bons salários e privilégios concedidos apenas à categoria médica, a categoria se mantinha em perfeito equilíbrio com o mercado, pois eram poucos os que se dispunham a aventurar nos “riscos da radiação”, tanto que em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro era possível contar nos dedos de uma única mão os cursos então existentes. Houve, em nível mundial, a partir da década de 50, como fruto do desenvolvimento das pesquisas que demonstraram os riscos das radiações ionizantes, particularmente as radiações X, um maior rigor na legislação visando resguardar a saúde dos profissionais que manuseavam fontes radioativas.

      A década de 70 marca uma grande mudança tecnológica em todos os aspectos da sociedade. Na medicina esta mudança também se fez sentir, diversos novos métodos diagnósticos surgiram neste período, muitos não ligados à imaginologia. Na Radiologia houve também uma verdadeira revolução. Surgiram aparelhos de Ultrassonografia mais precisos e com diversas aplicações diagnósticas. O aparecimento dos equipamentos de TC em 1.972 inicia uma nova época, a da imagem digital. Mais tarde surgem os equipamentos a Ressonância Nuclear Magnética. Surgem novas tecnologias visando também à proteção dos profissionais e usuários das radiações ionizantes. Ao mesmo tempo, por força dessas circunstâncias, o aprimoramento começa a se fazer necessário. O profissional que outrora era um prático e de quem se exigia escolaridade básica passa a ser mais exigido pela legislação e pela tecnologia.

     Considerando estes itens, o Congresso Nacional em 1985, resolveu regulamentar a profissão de Técnico em Radiologia aprovando a Lei 7394/85, e, em 1986, se mostrando sensível ao problema em pauta, o então Presidente da República José Sarney, assinou o Decreto 92.790/86, regulamentando a Lei e dando outras providencias. Sendo que, no contexto da Lei e Decreto, ficaram instituídas condições bem mais rigorosas para formação e exercício destes profissionais. Sendo que, estas considerações nos obrigam a reconsiderar as medidas até hoje tomadas, e, tomar providencia reais para que sua utilização seja mais segura e racional.

     Desde 1951 várias associações de técnicos em radiologia foram criadas, porém somente em 1987 foi criado o CONTER – CONSELHO NACIONAL DOS TÉCNICOS EM RADIOLOGIA. E logo após, entre os anos de 1988/90 sobre resolução de este CONTER foram criados os CONSELHOS REGIONAIS DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA MÉDICA. Anteriormente á esses acontecimentos a categoria encontrava-se sem representação sindical. Isso levou muitos trabalhadores a filiarem-se aos sindicatos de saúde.

     Era 1994 um ano de grande ebulição política e esportiva. Nelson Mandela se tornava o primeiro presidente negro na África do sul, no Brasil Fernando Henrique Cardoso, chega a presidência da Republica,quando acontecia uma grande abertura econômica nos pais, no esporte o Brasil se consagra TETRA campeão mundial de futebol, e uma enorme tristeza assola o país com a morte do esportista Ayrton Senna da Silva.

Nessa época um grupo de técnicos em Radiologia, profundamente antenados e com conhecimentos de causa, sofridos pela classe trabalhadora das radiações resolvem se unir e criam o SINDFONTES, sindicato de abrangência nacional, que não só representa os técnicos em radiologia, mas sim 35 categorias profissionais denominadas diferenciadas, por exercerem suas atividades profissionais com fontes magnéticas e ionizantes,

     Portanto o SINDFONTES e uma entidade que honra seu passado, luta no presente e tem sério compromisso com o futuro, resaltando sempre a combatividade, o fortalecimento das bases, o alto índice de representação sindical sempre em sintonia com os movimentos sociais na luta contra as desigualdades de renda e direitos.

A História de uma Classe

 

     Passados mais de 160 anos das descobertas de Wilhem Conrad Roentgen que deram origem as imagens diagnósticas e 27 da regulamentação da profissão de Técnico em Radiologia São de conhecimento geral, os enormes avanços no domínio e conhecimento sobre radiação, Radioatividade, aplicação e seus efeitos em organismo vivo.

     Em décadas anteriores, o recrutamento de técnico em radiologia, não possuía nenhum critério, sendo parte destes, até mesmo analfabeto e outro tanto com apenas o 1º grau e às vezes incompleto. Nos interiores, um número significativo não possui um conhecimento adequado de anatomia e com o avanço da tecnologia, também não possuía um conhecimento adequado para operar um equipamento moderno. Com os poucos recursos diagnósticos disponíveis no início da segunda metade do século XX os operadores e técnicos em radiologia eram peças importantes na estrutura hospitalar. Grande parte dos diagnósticos diferenciais se fazia baseados em estudos radiográficos simples ou com o uso de meios de contraste. Profissionais com conhecimentos diferenciados eram valorizados e disputados pelo mercado. Surgidos quase que informalmente e, não raro, sem qualquer formação teórica tornaram-se profissionais privilegiados.

     Ainda que contassem com bons salários e privilégios concedidos apenas à categoria médica, a categoria se mantinha em perfeito equilíbrio com o mercado, pois eram poucos os que se dispunham a aventurar nos “riscos da radiação”, tanto que em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro era possível contar nos dedos de uma única mão os cursos então existentes. Houve, em nível mundial, a partir da década de 50, como fruto do desenvolvimento das pesquisas que demonstraram os riscos das radiações ionizantes, particularmente as radiações X, um maior rigor na legislação visando resguardar a saúde dos profissionais que manuseavam fontes radioativas.

      A década de 70 marca uma grande mudança tecnológica em todos os aspectos da sociedade. Na medicina esta mudança também se fez sentir, diversos novos métodos diagnósticos surgiram neste período, muitos não ligados à imaginologia. Na Radiologia houve também uma verdadeira revolução. Surgiram aparelhos de Ultrassonografia mais precisos e com diversas aplicações diagnósticas. O aparecimento dos equipamentos de TC em 1.972 inicia uma nova época, a da imagem digital. Mais tarde surgem os equipamentos a Ressonância Nuclear Magnética. Surgem novas tecnologias visando também à proteção dos profissionais e usuários das radiações ionizantes. Ao mesmo tempo, por força dessas circunstâncias, o aprimoramento começa a se fazer necessário. O profissional que outrora era um prático e de quem se exigia escolaridade básica passa a ser mais exigido pela legislação e pela tecnologia.

     Considerando estes itens, o Congresso Nacional em 1985, resolveu regulamentar a profissão de Técnico em Radiologia aprovando a Lei 7394/85, e, em 1986, se mostrando sensível ao problema em pauta, o então Presidente da República José Sarney, assinou o Decreto 92.790/86, regulamentando a Lei e dando outras providencias. Sendo que, no contexto da Lei e Decreto, ficaram instituídas condições bem mais rigorosas para formação e exercício destes profissionais. Sendo que, estas considerações nos obrigam a reconsiderar as medidas até hoje tomadas, e, tomar providencia reais para que sua utilização seja mais segura e racional.

     Desde 1951 várias associações de técnicos em radiologia foram criadas, porém somente em 1987 foi criado o CONTER – CONSELHO NACIONAL DOS TÉCNICOS EM RADIOLOGIA. E logo após, entre os anos de 1988/90 sobre resolução de este CONTER foram criados os CONSELHOS REGIONAIS DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA MÉDICA. Anteriormente á esses acontecimentos a categoria encontrava-se sem representação sindical. Isso levou muitos trabalhadores a filiarem-se aos sindicatos de saúde.

     Era 1994 um ano de grande ebulição política e esportiva. Nelson Mandela se tornava o primeiro presidente negro na África do sul, no Brasil Fernando Henrique Cardoso, chega a presidência da Republica,quando acontecia uma grande abertura econômica nos pais, no esporte o Brasil se consagra TETRA campeão mundial de futebol, e uma enorme tristeza assola o país com a morte do esportista Ayrton Senna da Silva.

Nessa época um grupo de técnicos em Radiologia, profundamente antenados e com conhecimentos de causa, sofridos pela classe trabalhadora das radiações resolvem se unir e criam o SINDFONTES, sindicato de abrangência nacional, que não só representa os técnicos em radiologia, mas sim 35 categorias profissionais denominadas diferenciadas, por exercerem suas atividades profissionais com fontes magnéticas e ionizantes,

     Portanto o SINDFONTES e uma entidade que honra seu passado, luta no presente e tem sério compromisso com o futuro, resaltando sempre a combatividade, o fortalecimento das bases, o alto índice de representação sindical sempre em sintonia com os movimentos sociais na luta contra as desigualdades de renda e direitos.

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